Ignacio Agramonte (1841-1873), o filho mais ilustre de Camagüey e um general morto em batalha na Guerra dos Dez Anos, nasceu nesta casa na Plaza de los Trabajadores que é hoje um museu. É uma casa da segunda metade do século XVIII, recondicionada por volta de 1801. O pátio colonial da casa é um exemplo típico do projeto arquitetônico do período colonial. O museu, inaugurado em 1973, exibe uma coleção de documentos, testemunhos e pertences do herói que deixou para a história sua luta incessante pela libertação de Cuba do domínio espanhol.

A Catedral de Camagüey está localizada no extremo sudeste do Parque Ignacio Agramonte. O primitivo templo foi construído em 1617, reconstruído no final do século XVII e início do século XVIII. A mais recente de várias reformas levou 15 anos e incluiu a substituição do teto de vigas de madeira. Seu exterior reformado é atraente em bege e amarelo. O aspecto mais impressionante do interior espaçoso é o grande altar de madeira e mármore, atrás do qual brilham os vitrais e a estátua da Virgem Maria. Tem uma torre com a imagem de Cristo (1937).

Segundo a lenda, uma estátua da Virgem caiu de um carro neste lugar no final dos anos 1600, vendo-a como um sinal do céu, os moradores construíram um eremitério, que foi posteriormente substituído por esta igreja, concluída em 1776. Esta igreja dedicada a Nossa Senhora da Solidão é um belo exemplo da arquitetura barroca cubana. Colunas quadradas espessas erguem-se em altos arcos decorados com belos afrescos florais, sobre os quais se pode ver um teto de madeira mudéjar com vigas entalhadas.

O principal parque da cidade de Camagüey inclui parte da área da antiga Plaza de Armas (1528), ao sul do Museu Casa de Natal de Ignacio Agramonte. Uma elegante estátua eqüina do Major General Ignacio Agramonte é a peça central do parque. De um lado do parque fica a Catedral de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade.